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quarta-feira, 25 de julho de 2007

TANGO

O tango nasceu no século XIX, com expressão na música instrumental, na dança e na arte interpretativa. Recebeu as influências próprias do contexto social e cultural de Buenos Aires de 1880, uma cidade com uma multiplicidade cultural muito grande, devida às populações imigrantes, que muito influenciaram a história e a evolução do tango. Na formação musical de tango, encontram-se influências múltiplas como o pampeana de milonga e as ostentações Crioulas de Buenos Aires que lhe concede uma componente rural; o montevideana de milonga e os ritmos pretos; o havanês e o tanguillo espanhol e a música trazidas ao Rio Plata pelos imigrantes. O primeiro tango conhecido como tal, é o "La Dame la lata", de 1886, interpretado em trios de violino, flauta e violão. No inicio do Século XX, é incorporado o bandoneón, instrumento inventado na Alemanha em 1835 por Heinrich Band, que trouxe ao tango a expressão mais característica da verdadeira essência e ritmo do tango que lhe deu maior sonoridade, melodia e lentidão. O violino e o piano trouxeram ao tango uma eloquência musical mais larga e variada, como instrumentos fundamentais na manutenção do ritmo tanguero que definitivamente melhorou a estrutura e a qualidade dos grupos. Carlos Gardel foi o inventor do tango-canção e o seu grande divulgador fora da Argentina. Nos anos 60, o tango ressurgiu renovado por Astor Piazzolla, que lhe deu uma nova perspectiva, rompendo com os esquemas do tango clássico, modificando o tango tradicional e até o próprio género musical. Hoje em dia, o tango vive como elemento identificador e diferenciador da alma portenha, com constantes evocações dispersas por todo o mundo.

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